segunda-feira, 8 de junho de 2015

A importância da clínica ampliada para pacientes com EM

Uma abordagem na área de saúde, criada em 1905 nos Estados Unidos, está cada vez mais difundida no mundo inteiro e garante avanços muito positivos para o tratamento das doenças crônicas: a abordagem multidisciplinar. No dia mundial da esclerose múltipla, durante o evento da Apemsmar a Enfermeira e Doula Paola Curcio Dalla Pozza falou sobre a importância do acompanhamento da enfermeira (o). Com o desenvolvimento das demais profissões da área da saúde, o atendimento de um paciente deixou de ser exclusividade do médico.
A equipe multidisciplinar procura cuidar do paciente de forma integral, quer dizer, além do cuidado físico, considerando suas queixas psicossociais e elegendo a qualidade de vida como prioridade, respeitando assim um dos princípios fundamentais da política de saúde do SUS, a integralidade da atenção à saúde.
Assim, a enfermeira pode atuar nessa equipe, por experiência em identificar e avaliar as necessidades do indivíduo, podendo intervir nos aspectos biopsicossocial e espiritual da pessoa com EM, a fim de que atinja equilíbrio e bem-estar dentro dos limites impostos pela doença.
A Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação da consulta de enfermagem, atividade privativa do enfermeiro como modalidade de prestação de assistência direta ao cliente. A assistência de enfermagem possibilita a prática de ações que contribuem para promoção, recuperação e reabilitação do indivíduo com EM, contemplando assim o princípio da integralidade.
A consulta de enfermagem proporciona a identificação e o entendimento das respostas dos pacientes com EM aos problemas de saúde reais e potenciais, facilitando a escolha das intervenções. Essas intervenções auxiliam nos tratamentos medicamentoso e não medicamentoso, favorecendo a adesão e visando à melhoria da qualidade de vida do paciente com EM por meio de estratégias de educação para a saúde.
Essa consulta traz benefícios aos pacientes e seus familiares e à comunidade, oferecendo atendimento de qualidade e humanizado, que respeita a individualidade do paciente, na identificação de diagnósticos e na escolha das intervenções, possibilitando a avaliação dos resultados de enfermagem, como estratégia para o desenvolvimento da autonomia do paciente, podendo favorecer o autocuidado.
A querida Paola nos deixa um aprendizado: 
"Somos indivíduos e precisamos ser vistos e tratados desta forma."

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