terça-feira, 20 de novembro de 2012

Próximo sábado - III Encontro sobre EM


Participe do III Encontro sobre Esclerose Múltipla. Dia 24 de novembro no auditório da Câmara De Comércio Cacism em Santa Maria. Início 9h. Troque ideias, esclareça dúvidas. Um convite da Apemsmar Esclerose Múltipla, porque o importante é viver bem!
Palestrantes
Dr Juarez Lopes - Novas medicações e tratamentos na EM
Dra Dominguita Graça- EM -Doença auto-inune, você sabe o que é?
Psicóloga Janaina Noal - Psicologia e EM
Terapeuta Ocupacional - O impacto da EM na vida do cuidador e paciente
Dr João Marcos Adede Castro - O Direito de portadores de doença grave

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

SUS oferece tratamento completo contra a doença esclerose múltipla

A doença ataca o sistema nervoso central de forma lenta e causa a perda da substância que envolve os nervos, chamada mielina .

A bancária Loiane Matosinho de 22 anos descobriu a doença aos 13 anos quando percebeu uma dormência nas pernas. Ela conta como é a sua vida hoje e ressalta que o diagnóstico precoce permitiu que ela ficasse sem sequelas da doença. ”Eu trabalho, eu sou formada já pela UNB. Eu faço tudo, namoro, saio, a esclerose não me atrapalha em nada não. O que eu tenho é que tomar o remédio todos os dias, que eu tomo o injetável, e só. Como eu descobri logo no início, eu só tomo remédio.”A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que ataca o sistema nervoso central de forma lenta, ao longo dos anos, e causa a perda da substância que envolve os nervos, chamada mielina. A doença é mais comum em mulheres jovens de até 30 anos. Os portadores de esclerose múltipla costumam ter visão dupla ou, até mesmo, perdem a capacidade de enxergar. Além disso, alguns apresentam dificuldades para falar e para controlar a urina, além de falta de coordenação motora e dormência em algumas partes do corpo.

Todo o tratamento para esclerose múltipla é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O coordenador geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, explica o que fazer quando tiver algum sintoma da doença. ”Se o paciente apresentar quaisquer uns dos sintomas da esclerose múltipla, como: dificuldade para enxergar, dormência em uma região do corpo, visão dupla, entre outros, deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência, tendo como porta de entrada as unidades de atenção básica, pelas unidades básicas de saúde, que encaminham o paciente para a atenção especializada, para os centros de referência em neurologia.”
Segundo Fogolin, não existem causas conhecidas para a esclerose múltipla.

Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

III Encontro sobre EM

A APEMSMAR está organizando o III Encontro Sobre Esclerose Múltipla de Santa Maria e Região. Neste ano o encontro acontecerá no dia 24 de novembro no auditório da CACISM, na Rua Venâncio Aires. O encontro acontecerá pela parte da manhã e contará com muitas novidades sobre tratamentos, medicamentos, oftalmologia entre outros assuntos, e é claro o encerramento será com um momento cultural, afinal, "quem canta seus males espanta". Esperamos por você! Marque em sua agenda, logo logo nais informações.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Livro de quadrinhos ajuda pais a explicar a Esclerose Múltipla aos filhos

Acaba de chegar a Portugal o livro de banda desenhada “Medikidz explicam a Esclerose Múltipla – O que se passa com a mãe do Rui?”, um obra inédita que aborda esta patologia com uma linguagem simples, apelativa e cientificamente validada, ajudando os pais a explicar aos mais pequenos os sintomas e tratamento desta doença crônica.

A obra inovadora, criada pela “Medikidz”, uma instituição inglesa especializada na redação de livros infantis sobre saúde, mostra as aventuras de cinco super-heróis da “Mediland”, um planeta com a forma do corpo humano no qual o leitor é convidado a entrar para verificar “in loco” as modificações que a doença provoca. Com um vocabulário acessível e estabelecendo analogias com situações do dia-a-dia, estas personagens vão explicando, de uma forma divertida, as diferentes particularidades da doença.



Em Portugal, o livro conta com a revisão científica de Joana Nunes, neurologista do Hospital de S. Teotónio, em Viseu, que considera que “é difícil para os pais explicar aos filhos que estão doentes, mais ainda se a doença em causa não tiver uma cura definitiva. Muitos pais optam pelo silêncio perante a dificuldade que sentem para encontrar as palavras certas e o receio de não saberem responder a todas as dúvidas, ou de causarem sofrimento. Este livro está escrito de forma didática, séria, objectiva e divertida. É uma obra facilmente compreensível para todos, independentemente da faixa etária. Constitui, por isso, uma excelente base para o diálogo dentro da família, do círculo de amigos e de todos os que, de alguma forma, vão estar envolvidos na realidade da doença. Além de ser bastante esclarecedor, também vai suscitar novas perguntas e permitir um maior diálogo entre pais e filhos”.

Para a especialista “o mais difícil de explicar é o mecanismo que leva à doença e a forma de ação dos fármacos modificadores da doença. É também complicado passar a noção de ataque do sistema imunitário contra si mesmo, sem uma causa ainda definida. Estas são as particularidades de explicação mais complexa, embora a parte mais dura seja aceitar a cronicidade, seguindo-se a noção de imprevisibilidade dos surtos e a falta de controlo que o doente sente em relação à progressão da sua doença”.

Os livros estão a ser distribuídos gratuitamente com o apoio da Biogen Idec aos doentes e familiares através dos serviços de neurologia dos hospitais de todo o país.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença que afeta o Sistema Nervoso Central. Trata-se de uma patologia inflamatória, crônica, desmielinizante e degenerativa que interfere com a capacidade em controlar funções como a visão, locomoção e equilíbrio. Segundo os dados publicados, em Portugal existem mais de 5.000 doentes, 3.500 dos quais são mulheres. 70 por cento dos doentes apresentam dificuldades na marcha e referem que este é o aspecto mais desafiante da sua doença.

Esperamos que a Biogen Idec possa distribuir esta ferramenta de informação muito importante também aqui no Brasil .
Fonte: RCM Pharma

Médico mostra em congresso que vitamina D tem efeito positivo no tratamento da esclerose múltipla

Cerca de 70% dos portadores da doença apresentam níveis muito baixos da vitamina, o que pode representar aumento de surtos neurológicos
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com título de especialista em medicina interna e neurologia pela mesma instituição, e em neurologia pediátrica pelo Jackson Memorial Hospital, da Universidade de Miami (EUA), Cícero Galli Coimbra – neurologista e professor do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo – é um dos palestrantes do II Congresso Latino-Americano da World Society of Anti-Aging Medicine (WOSAAM), que acontece entre 19 e 21 de outubro, em São Paulo. Cícero Coimbra vai palestrar sobre o tema ‘Vitamina D: Doenças Autoimunes e Indicações Clínicas Expandidas’.
A vitamina D tem o poder de combater a pressão alta, controlar o peso e afastar o risco de tumores, além de ser essencial para prevenir e cuidar da osteoporose. Mas ela também vem sendo usada para tratar pacientes diagnosticados com esclerose múltipla. Defensor dessa proposta da terapia do uso da vitamina D, o pesquisador esclarece que mais de 800 portadores da doença estão recebendo doses do composto. “Os efeitos positivos da vitamina D no tratamento de doenças autoimunes, incluindo a esclerose múltipla, são inegáveis. Mas as doses de suplementação devem ser definidas individualmente, levando em consideração diversos fatores. Portanto, o tratamento deve ser realizado sempre sob supervisão médica, com o devido acompanhamento laboratorial”, salienta.
Essa terapia não se caracteriza como um tratamento alternativo, mas de reconstituir o mecanismo desenvolvido pela própria natureza, com o objetivo de evitar a agressão autoimunitária contra o organismo. Segundo o Dr. Coimbra, cerca de 70% dos portadores de esclerose múltipla têm níveis muito baixos de vitamina D, podendo apresentar mais surtos neurológicos. Por isso, ele defende que essa estatística deveria servir para orientar os médicos a receitarem a substância.
Pré-hormônio
No meio científico, a vitamina D é considerada um pré-hormônio, pois é transformada em diversas células no hormônio calcitriol, capaz de modificar 229 funções biológicas no organismo. Ela é produzida pelo próprio corpo, com o auxilio da luz solar. Quando há exposição ao sol, os raios ultravioletas são absorvidos e atuam com o colesterol, transformando-o num precursor da vitamina D, que atua como um hormônio mantendo as concentrações de cálcio e fósforo no sangue.
O neurologista explica que hoje já se sabe cientificamente que a deficiência de vitamina D está associada à possível ocorrência e gravidade de todas as doenças ou manifestações autoimunitárias, incluindo, além da esclerose múltipla, a neurite óptica, a doença de Devic e a doença de Guillain-Barré. “Existem inúmeras fontes científicas que evidenciam a necessidade ética de não permitir que pessoas, portadoras ou não dessas doenças ou distúrbios, sejam mantidas com deficiência de vitamina D. Isso porque milhares de pessoas jovens, portadoras de esclerose múltipla, ficam cegas e paraplégicas apenas por falta de uma substância que poderia ser administrada sob a forma de gotas, em uma única dose diária, o que lhes devolveria a perspectiva certa de uma vida normal”, resume ele.
O médico lembra ainda que pacientes tratados com a suplementação de vitamina D apresentam nível normal de qualidade de vida, mantendo-se livres das agressões do sistema imunológico, podendo ser considerados ex-portadores da doença.
Para saber mais sobre o II Congresso Latino-Americano da World Society of Anti-Aging Medicine (WOSAAM), acesse o site
http://www.regencyeventos.com.br/evento/index.php?cod_eventos=23&cod_idiomas=1.
Fontes: Segs
http://esclerosemultipla.wordpress.com

Estudo publicado no último domingo em uma revista científica diz que células raras podem servir para tratar esclerose múltipla.

Linfócitos do tipo B10 foram usados em ratos com resultado positivo.
Pesquisa diz que células agem também contra outras doenças autoimunes

Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, descobriram que um raro tipo de linfócito (célula do sistema imunológlico) pode ajudar no tratamento de doenças autoimunes graves, como esclerose múltipla e atrite reumatoide.

O estudo, publicado na revista “Nature” deste domingo (14), aponta que as células foram reproduzidas em laboratório e inseridas novamente em organismos de ratos doentes, com resultados positivos.

As células estudadas, um subgrupo dos linfócitos chamados de B10, são encontradas em pequena concentração nos organismos. Elas são, no entanto, importantes para controlar inflamações e o processo autoimune, de acordo com a pesquisa.

As células B10 produzem uma proteína, a chamada IL-10, que ajuda a controlar a resposta do sistema imunológico durante infecções, reduzindo danos causados deliberadamente a tecidos do corpo, segundo a pesquisa.

Tratamento
Ratos com sintomas de esclerose múltipla receberam linfócitos B10 em seu organismo. Após algum tempo, os efeitos da doença foram reduzidos de forma substancial, quase eliminando o distúrbio, de acordo com o estudo.

“Células B regulatórias são uma nova descoberta que ainda estamos começando a entender”, afirma o autor da pesquisa, o professor de imunologia Thomas Tedder, à revista “Nature”. Para ele, as células B10 são importantes porque garantem que a resposta do sistema imunológico não saia do controle, resultando em destruição de tecidos e outros efeitos de doenças autoimunes.

“Este estudo mostra pela primeira vez que há um processo que determina quando e como estas células produzem IL-10″, afirma Tedder. A descoberta é que a célula B10 responde a tipos específicos de antígenos – quando isso ocorre, estes linfócitos e suas proteínas agem para desativar outros tipos de células do sistema imunológico que poderiam causar destruição de tecidos do organismo.

Os cientistas descobriram que, mesmo sendo reproduzidas em laboratório, as células B10 obtidas de ratos mantém sua capacidade de controlar o sistema imunológico. Os próximos passos do estudo incluem entender como funciona a reprodução de linfócitos B10 humanos e determinar se o uso terapêutico das células terá o mesmo efeito que o ocorrido em ratos.
Fonte:http://esclerosemultipla.wordpress.com

quarta-feira, 10 de outubro de 2012



Confirmado Apemsmar na FEISMA!!! Toda a ajuda será necessária...

Neste ano a APEMSMAR estará na FEISMA, tivemos a confirmação da direção da feira nesta terça-feira dia 09 de outubro. Já na próxima semana começaremos a organizar um belíssimo espaço onde poderemos receber as pessoas e esclarecer muitas dúvidas sore EM.
Do dia 10 a 13 de outubro em Lyon/França está sendo realizado o 28º ECTRIMS 2012 que nada mais é que o Encontro Europeu de Esclerose Múltipla . Esperamos que esse evento ,já que reúne estudiosos de todo o mundo possa trazer boas noticias para os portadores . Dr Juarez Lopes e a Psicologa Janaína Noal estão participando deste encontro e todas as novidades serão apresentadas no III Encontro sobre EM em novembro, no auditória da CACISM.
A APEMSMAR e Clinica AMEM apoiam essa ideia .

domingo, 7 de outubro de 2012

III ENCONTRO SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA

A APEMSMAR começou a organizar o III Encontro Sobre Esclerose Múltipla de Santa Maria e Região.

Neste ano o encontro acontecerá no dia 24 de novembro no auditório da CACISM, na Rua Venâncio Aireis.

O encontro acontecerá pela parte da manhã e contará com muitas novidades sobre tratamentos, medicamentos, oftalmologia entre outros assuntos.


O encerramento será com um momento cultural, afinal, "quem canta seus males espanta". Esperamos por você. Marque em sua agenda, logo logo nais informações.







30 DE AGOSTO - DIA NACIONAL E MUNICIPAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA



FOI UM SUCESSO NO DIA 30/08/2012, NA PRAÇA SALDANHA MARINHO O DIA TODO, AS PESSOAS SE TORNARAM INTERESSADAS AO ASSUNTO.OBRIGADO PELA PRESENÇA DOS ALUNOS DA UNIFRA DE TERAPIA OCUPACIONAL,E A CARLINHA DA FISIOTERAPIA DA UFSM, QUE EM TODOS OS EVENTOS SE FAZ PRESENTE, TAMBÉM NÃO PODERIA DE DEIXAR DE LEMBRAR DA LAURIANE QUE NOS DEU UM GRANDE APOIO,ELA É FILHA DA EDA QUE É PORTADORA.A TODOS UM MUITO OBRIGADO.AGRADECIMENTO AOS MEUS COLEGAS DE SEMPRE,QUE COMPARECERAM POR LÁ NOS DANDO APOIO,PENA QUE A NOSSA AMIGA MARCIA NÃO ESTEVE POR PROBLEMAS DE SAUDE, ESTÁ SE RESTABELECENDO, MAS NO PROXIMO ESTARÁ. BJS A TODOS.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher



Origem do Dia Internacional da Mulher

O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".


Mulheres

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.

Pablo Neruda

Uma homenagem da APEMSMAR para todas as mulheres.

domingo, 4 de março de 2012

RETORNO


"Queridos amigos,

Lembramos a todos que na próxima sexta-feira dia 9de março retornamos com nossos encontros!!!
Aguardamos vocês ás 14h30min. Prédio 17, Conjunto III - UNIFRA.
Entrada pela Andradas, 5º andar, sala 506.
Participe!"
Terapeuta Ocupacional Silvani.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Calor e a EM



No verão as pessoas passam a maior parte do tempo sob o calor do sol equatoriano e assim exerce sua liberdade plena, portanto nos pacientes de EM isso causa um certo temor.
Como já foi comprovado o calor exacerba os sintomas da Esclerose Múltipla.
Vamos recordar a história da banheira de água quente para diagnosticar a doença...
Esse fenômeno de apresentar os sintomas em função do calor é conhecido como fenômeno de Uhthoff, o mecanismo fisiológico que envolve essa manifestação ainda é pouco entendida, mas acredita-se que como acontece em pessoas que não tem Esclerose Múltipla, quando o corpo atinge uma temperatura mais alta as fibras nervosas mielinizadas tendem a ter uma transmissão mais rápida.
Quando a temperatura corporal aumenta nos pacientes com Esclerose Múltipla essa transmissão nervosa que passa pelas fibras desmielinizadas tendem a ficar mais lenta em relação aos outros, o que faz levar aos sintomas.
O importante é que essa piora de sensações não quer dizer necessariamente que seja uma piora da doença e sim “seqüelas” de áreas lesadas. Portanto esse desconforto tende a melhorar com a redução da temperatura corporal e não significam surtos.
Quando se fala em aumento da temperatura, estamos querendo dizer que não precisa ser apenas a temperatura externa como o calor que faz lá fora, que nos deixa assim, mas vale lembrar também do aumento dessa temperatura provocada por alguns fatores como a febre, a intensa atividade física, piscinas aquecidas e até a utilização de alguns dos medicamentos para a o controle da EM, como é o caso de alguns interferons que aumenta a temperatura do paciente logo após a injeção. Isso no caso do medicamento, tende a melhorar com o tempo e com a tolerância da pessoa ao remédio.

O recomendado para enfrentar o calor é que as pessoas evitem exercícios que causem muito cansaço, banhos quentes e exposição prolongada ao sol, evitando principalmente os horários de 11 às 15h.
Sempre dar preferência a lugares climatizados com ar- condicionado, climatizadores ou umidificadores. Tomar muito líquido, principalmente água e também se render a cubinhos de gelo para aliviar o calorão e refrescar um pouco.


Se caso o calor provocar maior cansaço e forte fadiga, o ideal é o paciente conversar com o seu médico e caso o mesmo ache necessário, pode indicar uma medicamento coadjuvante desses sintomas.

O sol é benéfico ao metabolismo para fixação do cálcio e da Vitamina D, porém é necessário alguns cuidados como evitar os horários de sol forte, usar boné ou chapéu, usar óculos de sol, usar protetor solar e mantendo boa hidratação e uma alimentação equilibrada incluindo verduras e frutas, com esses pequenos cuidados fica muito mais tranqüilo curtir o verão.

Fonte:Texto escrito pelo neurologista da UNICAMP Dr. Leonardo de Deus Silva sobre o calor e a esclerose múltipla visando preparar portadores para o verão.

Dr. Leonardo de Deus Silva é Médico Neurologista pela UNICAMP, Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia, Mestre e Doutorando em neurologia na UNICAMP, Fellow em Neuroradiologia pela Universidade de Ottawa, Canadá.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Projeto de pesquisa



Devido a importância da análise do perfil respiratório e força muscular em indivíduos com EM, a fim de desenvolver um trabalho baseado no treinamento muscular respiratório, já que a fraqueza muscular e os comprometimentos pulmonares provocados pela doença podem contribuir significativamente para um avanço na doença e além disso a escassez na literatura sobre os efeitos do treino muscular respiratório em pacientes com esclerose múltipla, a acadêmica de fisioterapia da Unifra, Paula Copetti esta desenvolvendo seu trabalho de conclusão de curso sobre este assunto.

Quem estiver interessado em fazer parte desta pesquisa, poderá entrar em contato com a associação, que será encaminhado a pesquisadora Paula. Vale a pena conferir este projeto, já que seu resultado será de grande valia para todos os pacientes de EM.