A doença ataca o sistema nervoso central de forma lenta e causa a perda da substância que envolve os nervos, chamada mielina .
A bancária Loiane Matosinho de 22 anos descobriu a doença aos 13 anos quando percebeu uma dormência nas pernas. Ela conta como é a sua vida hoje e ressalta que o diagnóstico precoce permitiu que ela ficasse sem sequelas da doença. ”Eu trabalho, eu sou formada já pela UNB. Eu faço tudo, namoro, saio, a esclerose não me atrapalha em nada não. O que eu tenho é que tomar o remédio todos os dias, que eu tomo o injetável, e só. Como eu descobri logo no início, eu só tomo remédio.”A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que ataca o sistema nervoso central de forma lenta, ao longo dos anos, e causa a perda da substância que envolve os nervos, chamada mielina. A doença é mais comum em mulheres jovens de até 30 anos. Os portadores de esclerose múltipla costumam ter visão dupla ou, até mesmo, perdem a capacidade de enxergar. Além disso, alguns apresentam dificuldades para falar e para controlar a urina, além de falta de coordenação motora e dormência em algumas partes do corpo.
Todo o tratamento para esclerose múltipla é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O coordenador geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, explica o que fazer quando tiver algum sintoma da doença. ”Se o paciente apresentar quaisquer uns dos sintomas da esclerose múltipla, como: dificuldade para enxergar, dormência em uma região do corpo, visão dupla, entre outros, deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência, tendo como porta de entrada as unidades de atenção básica, pelas unidades básicas de saúde, que encaminham o paciente para a atenção especializada, para os centros de referência em neurologia.”
Segundo Fogolin, não existem causas conhecidas para a esclerose múltipla.
Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde
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