Estamos denunciando a falta do medicamento FINGOLIMODE 0,5 mg nas farmácias de alto custo do ESTADO. O tempo de espera, que já passa de 15 dias, prejudica muito os pacientes desta doença que agora, deverão realizar o protocolo de tomada do medicamento como se fosse a primeira dose. Além é claro, da possibilidade iminente dos pacientes ficarem com alguma sequela, provisória ou permanente em decorrência da exacerbação dos sintomas ou de um novo surto provocados pela falta da medicação e consequente interrupção do tratamento. Estamos em contatado com a 4ª Coordenadoria de Saúde com sede em SM e também com a Secretaria de Saúde do Estado em POA para que esta questão seja resolvida o mais rápido possível, e ainda em discussão para que estas falhas não se repitam. A Apemsmar levou este assunto também aos meios de comunicação do estado, porque acredita que a sociedade deve estar a par destes acontecimentos.
O que diz a 4ª Coordenadoria de Saúde
Que entrou em contato com a Secretaria de Saúde em Porto Alegre e que a falta de medicação é no estado e não há medicamento na capital para ser enviado às regionais. Que aguardo informações sobre compra.
O que diz o Laboratório Novartis
A Novartis esclarece que a distribuição do medicamento GilenyaTM (fingolimode) ocorre normalmente, em todo o território nacional, sem ter enfrentado nenhum problema ao longo do ano. A Novartis garante que a distribuição do medicamento não corre nenhum risco futuro e a empresa possui estoque suficiente para atender a demanda do mercado. Reforçamos também que não houve problema algum em relação à sua produção ou liberação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Novartis informa que vem prontamente atendendo todas as solicitações de compra de GilenyaTM, sejam de planos de saúde privados ou de secretárias de saúde, sem registro de atraso na entrega. A empresa reforça que tem capacidade de disponibilizar o medicamento tão logo seja efetuada uma compra.
Por política interna, a Novartis não disponibiliza dados de venda de seus produtos no Brasil. A empresa estima que, atualmente, cerca de 2000 mil pacientes brasileiros estejam sendo beneficiados pelo tratamento com GilenyaTM.
Vamos continuar lutando pelo direito ao tratamento contínuo e gratuito para os pacientes de EM. Solicitamos que cada problema que possa existir, que os pacientes entrem em contato conosco para que possamos tomar as medidas necessárias. Atenciosamente,
Direção da APEMSMAR
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